segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Responsabilidades de uma metrópole

Ao olharmos o mapa ao lado (clique na imagem) , percebe-se que Paiçandu, Maringá e Sarandi formam praticamente um só aglomerado urbano. Não é a toa que, desde 1998, foi instituída a Região Metropolitana de Maringá.
O grande entrave para a efetividade de uma região metropolitana é a união política regional para promover o desenvolvimento por igual. A integração econômica, principalmente entre essas três cidades, é inegável. Mas isso não se traduziu, ainda, na integração de políticas públicas.
Um exemplo básico é a falta de integração do transporte de massa - quem vai de uma cidade a outra para trabalhar ou para outros fins, precisa pagar duas passagens. Algo que já deveria ter resolvido.
Essa dificuldade para se mudar a linha de pensamento para as questões de cunho metropolitano deve ser seriamente trabalhada. O CODEM precisa adotar outra postura, para formular não apenas uma planificação tão restrita como é a "Maringá 2030", mas, em conjunto com entidades da região, propor um projeto metropolitano para 2030 - e são muitas as necessidades, começando pelo saneamento básico. Projetos que avançam nesse sentido, como o Arco Sul (extensão do contorno sul até Marialva), devem ser prioridade.
Ser metrópole é ter uma grande responsabilidade. Se não haver uma resposta efetiva a essa nova realidade, corremos o risco de deixar essa desigualdade cada vez mais aguda e de solução cada vez mais cara.

domingo, 30 de agosto de 2009

Decolando

O Aeroporto Regional de Maringá alcançou o recorde de 30.795 passageiros movimentados no mês de julho, ante os 22.363 em junho. De janeiro a julho de 2009, o terminal teve 145.157 passageiros entre embarques e desembarques, crescimento de 7,2% em relação ao mesmo período do ano passado, quando movimentou 135.430. A maior oferta de vôos e novas companhias aéreas na cidade, bem como a queda de preços decorrentes da maior concorrência, são responsáveis pela melhora significativa. Em agosto, a GOL ampliou a oferta de ligações para São Paulo, gerando a expectativa de que o fluxo seja ainda maior para este mês. Em setembro, é aguardada o início das operações da SOL Linhas Aéreas.


E o Tecnoparq?

No ano passado, o deputado federal Ricardo Barros anunciou a disponibilização, pelo Ministério da Agricultura, do barracão do extinto IBC. Esse local, construído nas proximidades do antigo aeroporto, seria utilizado provisoriamente para dar início ao projeto Tecnoparq, com a instalação, ali, de indústrias de alta tecnologia e pesquisa.
São 30 mil metros quadrados que abrigariam o embrião do parque tecnológico até a sua efetiva instalação na zona norte de Maringá. Mas, quase um ano e meio depois do anúncio, o que se viu foi a transferência do almoxarifado da Prefeitura Municipal de Maringá para o barracão. Não sendo o objetivo inicial da cessão, porém, não se esclareceu o andamento da implantação do Tecnoparq, que parecia, finalmente, sair do papel.
Não se pode deixar esse projeto de lado, se o que se quer é o desenvolvimento como pólo tecnológico. Ele, concretizado, será o marco para uma nova economia, pautada na melhor formação do trabalhador, tendo como consequência a melhor remuneração e elevação da qualidade de vida.

Curitiba, com seu Parque Tecnológico (Curitiba Tecnoparque), está atraindo empresas como Atos Origin, Wipro, BRQ, Nokia Siemens, Genband, Softmarketing, Positivo Informática, entre outras, que estão alavancando a capital como referência mundial em alta tecnologia.

Trem de passageiros desperta o interesse de 13 municípios

O Diário do Norte do Paraná - Prefeitos, representantes do governo e especialistas dão o pontapé inicial ao processo de reativação do trem de passageiros ligando Maringá a Londrina

A expectativa é que até 2010 estejam bem avançados os preparativos para implantação do trem de passageiros entre Maringá e Londrina em um percurso que integrará 13 cidades.

Ontem (26), autoridades do governo federal, estadual e prefeitos da região se reuniram na Universidade Estadual de Maringá (UEM) para debater o assunto. Ficou decidido que a Ferroeste do Paraná será a interlocutora do processo de implantação e a UEM fará o estudo de viabilidade. Por enquanto, não há valores definidos e nem prazos, mas há o esforço para tirar do papel o projeto que existe desde 2000 e estava parado.

Desta vez, a ferrovia na região Norte e Noroeste do Paraná está amparada pelo Plano de Revitalização das Ferrovias do governo federal que se propõe a ativar o transporte ferroviário de passageiros em 14 trechos existentes desde o Estado do Maranhão até Rio Grande do Sul.

“As perspectivas são de que os estudos demorem 6 meses após seu início e depois comece o processo de concessão. Não acredito que esteja funcionando em 2010, mas estará bem avançado”, declara Afonso Carneiro Filho, diretor do departamento de Relações Institucionais do Ministério dos Transportes.

Para Samuel Gomes, presidente da Ferroeste, a região está preparada. “Maringá já tem um conjunto de iniciativas que favorece a implantação do transporte ferroviário”, diz referindo-se à infraestrutura preparada pelo município no novo centro.

Para a coordenadora do Observatório das Metrópoles, Ana Lúcia Rodrigues, o trem de passageiros reacende velhas lembranças de moradores da região. “É quase um processo de saudosismo”, afirma.

O prefeito de Maringá, Silvio Barros (PP), elogia a estrutura que a cidade já tem. “É a que está melhor preparada para este projeto. No trecho urbano já fizemos o rebaixamento da linha férrea com espaço para linha de trem de passageiros”, destaca.

O prefeito de Londrina, Barbosa Neto (PDT), afirma que será uma boa alternativa ao transporte rodoviário. “Há um estudo antigo demonstrando a viabilidade desta obra. Londrina e Maringá já tiveram trem de passageiros”, completa.

O prefeito de Mandaguari, Cyllêneo Pessoa Pereira (PP), também destaca o desenvolvimento regional. “É viável, um instrumento de integração e desenvolvimento da região. Esperamos que este sonho saia do papel”, declara.

O prefeito de Marialva, Edgar Silvestre (PSB), pontua a economia regional e o turismo. “A expectativa é resgatar algo que teve início na nossa região”, avalia. O prefeito de Paiçandu, Vladimir da Silva (PMDB), reforça a importância da integração entre as cidades da região.

27/08/2009

sábado, 29 de agosto de 2009

Azul Cargo começa operar com carga expressa esta semana e em dois meses vai oferecer entrega porta a porta

Intelog - A Azul Linhas Aéreas Brasileiras está lançando esta semana uma nova unidade de negócios da empresa. A Azul Cargo, que começa a operar com carga expressa em quatro cidades, Campinas, Salvador, Fortaleza e Recife.

Até dezembro já deve operar em toda a malha área servida pela empresa e a partir daí em toda nova base de operações vai introduzir o transporte de carga juntamente com o de passageiros.

A Azul Cargo vai utilizar o espaço disponível dos porões das 12 aeronaves Embraer 190 e 195 que compõem hoje a frota da empresa. Cada aeronave pode transportar em média 800 quilos de carga por voo. "A ideia é levar para o transporte de carga os mesmos diferenciais da nossa companhia, a pontualidade, a regularidade e o serviço de qualidade", afirmou Pedro Janot, presidente da Azul.

Na visão do Comandante Miguel Dau, Vice-Presidente Técnico-Operacional: "A Azul Cargo pretende ser uma opção concreta para as cadeias logísticas que necessitem do transporte de carga expressa doméstica. A nossa comprovada performance operacional de pontualidade e regularidade, aliada a uma consistente malha aérea, serão a garantia para a qualidade e a credibilidade exigidas pelo mercado."

Nasce uma nova unidade de negócios

Desde os primeiros meses de planejamento da nova companhia, ainda antes de se chamar Azul, havia a ideia de aproveitar o espaço para o transporte de cargas. Mas, em função do ritmo acelerado de implantação, o tema foi deixado de lado por uns meses. Em abril deste ano, uma consultoria foi contratada e a nova unidade de negócios começava a ser desenhada. A aprovação junto ao Comitê Executivo da companhia saiu em 3 de junho e no dia 17 de agosto foi feita a primeira remessa de carga.

"Vamos oferecer ao mercado rapidez no transporte de pequenos volumes porque temos em nossa malha ligações ponto a ponto entre as cidades com frequência", disse o engenheiro A. Flávio Costa, Diretor de Logística da Azul.

A estrutura

A Azul Cargo começa a operar com uma base no Terminal de Cargas de Viracopos, lojas em Salvador, Fortaleza e Recife. "Em 30 dias vamos operar em Curitiba, Maringá, Navegantes e Porto Alegre também", disse Maria Fan, gerente de Cargas. A chegada a Vitória, Manaus, Campo Grande e Confins deve acontecer em outubro; nessas duas últimas, estamos ainda prospectando parcerias. Já o Rio de Janeiro deve demorar um pouco mais por causa do fechamento da pista principal do aeroporto. "Em dezembro, no máximo, estaremos operando carga no Santos Dumont", explicou Maria Fan.

A proposta da Azul Cargo é abrir lojas exclusivas no interior de São Paulo, nas cidades próximas a Campinas em um curto espaço de tempo, oferecendo, a partir de então, entrega porta a porta com coleta domiciliar e todas as comodidades. A previsão é começar a oferecer entregas porta a porta a partir de outubro deste ano.
Serviços oferecidos

A Azul Cargo começa a operar com duas opções de envio de remessas: Azul Cargo 2 horas e Azul Cargo Amanhã. O Azul Cargo 2 horas é feito para remessas urgentes, que podem ser despachadas até duas horas antes da decolagem de um voo e retiradas duas horas depois da chegada daquele voo no destino. Neste caso, o limite é de 30 kg por volume, totalizando 100 kg por embarque. Já o Azul Cargo Amanhã trabalha com retirada da carga em até 24 horas depois do despacho na origem e aceita 30 kg por volume, totalizando 500 kg por embarque. Não será oferecido transporte de animais vivos, valores, carga perigosa, restos mortais e nem correspondência.

Serão oferecidas embalagens de três diferentes modelos e tamanhos. Envelopes flyer de 40 cm x 28 cm, caixa pequena (31 x 21 x 9 cm) e caixa grande (37 x 25 x 10 cm). Tarifas e mais detalhes podem ser obtidos no site www.azulcargo.com.br

Infra-estrutura

Em termos organizacionais, a Azul Cargo é uma unidade de negócios subordinada à Vice-Presidência Técnico-Operacional, conduzida pelo Comandante Miguel Dau, e posteriormente à Diretoria Logística, a cargo do engenheiro A. Flávio Costa. Sob a gerência de Maria Fan está um time de larga experiência na área. "Na Azul Cargo adotamos a mesma estratégia de sucesso da Azul e reunimos os maiores talentos do mercado neste segmento", disse Flávio Costa. Fazem parte da equipe Leandro Pires, executivo de contas, Rogéria De Nadai, coordenadora operacional, Leandro Silva, supervisor operacional de cargas em Viracopos, entre outros.

27/08/2009

Norte do Paraná possui Aeroporto Internacional de Cargas

Agência Terra Roxa - Driblando a crise o Norte do Paraná prospera comemorando o início de uma operação aérea internacional de cargas a partir do Aeroporto de Maringá

Um Boeing - 767-300F, da Cia aérea Lan Cargo/ABSA Cargo Airlines, chegou exatamente ás 15h40 com 38 toneladas de mercadorias de alta tecnologia, adquiridas por empresas do Norte do Paraná e Curitiba. O voo abriu oficialmente a rota Miami/Maringá/Miami, com programação de voos quinzenais. Também já realizou a primeira exportação para os EUA, foram quatro mil kg de confecções da empresa FA Maringá.

A chegada da aeronave norte-americana foi acompanhada pelo prefeito Silvio Barros, deputados, Superintendente do Ministério da Agricultura do Paraná Daniel Gonçalves Filho, da Receita Federal o Superintedente da 9a Região Luiz Bernardi e os Delgados de Maringá e Londrina, autoridades locais e da região e comunidade.

O superintendente do Porto Seco Norte do Paraná e Terminal Internacional de Cargas (TECA), Marcos Capellazzi, ressaltou que é um momento histórico para a economia da região Norte do Paraná e servirá para o fortalecimento da economia regional. “Serão criados empregos diretos e indiretos com esta rota internacional de cargas aéreas que estamos iniciando. Facilita a exportação de e importação de produtos de alta tecnologia, qualidade e valor agregado, colocando-os no mercado internacional em menos de 12 horas, abrindo um novo ciclo econômico através desta logística disponível. Assumimos a tarefa de em quatro meses termos voos semanais e a exportação de 100 ton de cargas mês na rota MIA/MGF”.

Finalizou: “O Norte do Paraná possui um aeroporto de cargas, que é o mais importante do interior do Sul-Sudeste do Brasil, concorrendo diretamente com Curitiba, Viracopos e Guarulhos. Significativo plus na competitividade de empresas regionais no comércio internacional com redução de custos e tempo proporcionado com esta Logística”.

O Aeroporto e equipamentos disponíveis para atendimento da aeronave impressionaram ao Diretor Técnico e Planejamento da ABSA Cargo Airline, Dario Matsuguma.

Estão lotados no TECA a Receita Federal, o Ministério da Agricultura e a ANVISA.

14/08/2009

Maringá tem a segunda maior frota do Estado

O Diário do Norte do Paraná - De acordo com o Setcamar, Maringá é considerada um dos principais pólos de transporte rodoviário de carga do País

A frota de caminhões de Maringá é considerada a segunda maior do Paraná. Em âmbito nacional, o superintendente do Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de Maringá (Setcamar), Geasi Oliveira de Souza, informa que o Estado é o terceiro do País. Fica atrás apenas de São Paulo e de Minas Gerais, respectivamente.

Em relação à contribuição do transporte de carga para a economia nacional, dados do Setcamar indicam que os valores correspondem a 6,7% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, 16% do PIB estadual e 25% do PIB de Maringá.

Segundo Souza, a frota de Maringá é composta por 23.153 veículos pesados. “A cidade é um dos principais pólos de transporte rodoviário de carga do País”, garante o superintendente.

O diretor comercial da Germanya, de Sarandi, concessionária da Volkswagen Caminhões e Ônibus, Mário de Moura Júnior, concorda e diz que são emplacados anualmente em Maringá e região em torno de 1.300 unidades de caminhões novos. “O número é positivo e nos coloca em posição de destaque no mercado nacional de caminhões”, afirma.

Ele informa ainda que de janeiro até a metade de março deste ano já foram emplacados aproximadamente 250 caminhões novos em Maringá e região. “Mesmo diante das notícias da crise, o segmento continua otimista e projeta vendas de cerca de 1.200 caminhões para este ano”, diz.

Moura Júnior explica que os meses de janeiro e fevereiro são historicamente mais fracos, por causa do período da entressafra. Nos dois primeiros meses deste ano, no entanto, as vendas apresentaram crescimento em relação ao mesmo período do ano passado.

Sobre os modelos de caminhões, Moura Júnior diz que os destaques em Maringá e região são os chamados leves, trucados e cavalos mecânicos. A linha de extrapesados, porém, é o que tem mais força, já que corresponde a 50% dos veículos vendidos.

Para o diretor da Germanya, o mercado de extrapesados é importante, poque a região é especializada no transporte de grãos, açúcar, combustíveis, entre outros.

29/03/2009